Aquele que vem a Mim, não terá sede.



“Minha Alma tem Sede De Deus”

Mas quem lhe pede, Dá-me de beber ?

Deus tem sede?


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“Ali havia o poço de Jacó. E Jesus, fatigado da viagem, sentou-se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus: Dá-me de beber.”                     (São João, 4: 6, 7).


“O deserto é belo porque no meio dele há um poço” (St. Exupéry). Os patriarcas, em suas migrações, armavam uma tenda e cavavam um poço. A história da salvação está pontilhada de poços. Jacó dera esse poço que era uma fonte de vida. Jesus, ao meio dia, senta-se ao lado do poço e pede de beber a uma samaritana. Na Cruz, repetirá: “Tenho sede”. A sede de Deus é dar de beber. Ali, junto àquela água, dá-se um diálogo. Era Deus que abria um novo poço para sua sede. Ali esperou uma mulher meio pagã, símbolo do mundo sedento que não sabe onde encontrar a água. “A água que eu lhe der se tornará fonte que jorra para a vida eterna”, diz Jesus.

No simbolismo da água, encontramos Cristo que dá a Água Viva no Batismo. Ali, junto ao poço de Jacó, espera pela samaritana. Os samaritanos eram o resultado de uma mistura de judeus e 5 povos e seus deuses (os 5 maridos da mulher). Ela se admira que Ele peça água a uma mulher e, pior, uma samaritana. Jesus é a realização da profecia: “Bebereis com alegria das fontes da salvação” (Is 12,3). Ele lhe faz uma catequese. Jesus que não cede na fé: “A salvação vem dos judeus”. Mas abre os tesouros de Deus a todos: “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e Verdade” (Jo 4,23).

A verdade está ali: O Cristo: “Sou eu que estou falando contigo” (Jo 4,26). Os samaritanos crêem em Jesus. Ele é a fonte das Águas da Vida. “Quem beber desta água não terá mais sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna” (Jo 4,14). As águas do Batismo matam a sede da vida eterna. Crer em Jesus é ser lavado do pecado. O batismo faz germinar uma vida nova em Cristo.Nós temos sede.  A samaritana busca água para sua sede e encontra em Jesus a fonte: Diz ela: “Dá-me desta água”. Dar água é acolher. Ele, pedindo água, pediu para ser acolhido e, ao mesmo tempo, acolhe. A água que Jesus dá é o Espírito, a força que vem de dentro e ‘jorra para a vida eterna’. O Povo no deserto murmura contra Moisés, pois eles não têm água. Preferem voltar ao Egito e ser escravo (Ex 17,3). Moisés bate na rocha e brota água abundante (Ex 17,6). Cristo é a Rocha que dá a água do Espírito. Paulo nos ensina que somos salvos e justificados por Cristo. Essa salvação vem a nós pelas águas do Batismo que sacia nossa sede fundamental: Ter Deus. A sociedade quer fazer-se salvadora de si mesma e não salva. Nós temos uma fonte de água corrente (Água Viva) que jorra do lado aberto de Cristo (Jo 9,34). Esse rio fecunda nossas vidas, a partir do batismo, e jorra em nossas celebrações.


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Adorar em Espírito e Verdade

Jesus tem um diálogo religioso com a samaritana que queria saber onde adorar a Deus: em Jerusalém ou no monte Garizim. Jesus responde que os verdadeiros adoradores superarão a religião de templos e irão à adoração em Espírito e Verdade – no Espírito Santo e em Cristo. A mulher vai avisar o povo sobre Jesus. Encontrar Jesus a leva a deixar o balde vazio e levar outros às fontes d’Água Viva. Ela é a primeira missionária que convida a acolher a fé. Conta a experiência que ela própria fez: “Vi um homem… assim, assim; não será ele o Messias?” No tempo quaresmal fazemos uma caminhada batismal. Para nós, em cada Eucaristia, brota um rio de Água Viva na assembléia da Igreja.Leituras: Êxodo 17,3-7; Salmo 94; Romanos 5,1-2.5-8; João 4,5-15.19b-2639ª.40-42.  Ficha nº 686 – Homilia do 3º Domingo da Quaresma (24.02.08)1. Jesus veio assentar-se ao lado do poço e ali pede de beber a uma mulher samaritana. Estabelece um diálogo que atravessa os séculos. Deus tem sede de saciar a sede. Oferece sua água: A água que eu lhe der se tornará uma fonte que jorra para a vida eterna. Tendo em vista o batismo, esse texto mostra que Jesus é a Água Viva. Os samaritanos eram um misto de pagão e judeu. O diálogo vai a uma questão de fundo: Onde adorar a Deus. Jesus diz que em Espírito e Verdade (no Espírito e em Cristo). Jesus se apresenta como fonte da Água Viva. “Quem beber desta água não mais terá sede”. As águas do Batismo matam a sede da vida eterna. Crer em Jesus é ser lavado do pecado e ter uma vida nova.

– 2. Jesus, pedindo água, pede para ser acolhido e acolhe. A água que Jesus dá é o Espírito que jorra dentro de nós. Moisés bateu na rocha e saiu água. Jesus é a rocha que dá a Água do Espírito. A sociedade quer fazer-se salvadora e não salva. Nós temos uma fonte de água corrente que jorra do lado aberto de Cristo. Esse rio fecunda nossas vidas no Batismo e jorra em nossa Eucaristia.


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– 3. Onde adorar a Deus?

Em Espírito e Verdade. A samaritana vai avisar o povo sobre Jesus. Encontrar Jesus é deixar o balde vazio e levar outros às fontes da Água Viva. Anuncia a partir de uma experiência pessoal. No tempo quaresmal fazemos uma caminhada batismal. Em cada Eucaristia brota um rio de Água Viva na assembléia da Igreja. Vivendo afogados.  Ser afogado nas águas do Batismo não mata! A reflexão dos próximos domingos é sobre o Batismo. É o processo de batismo por etapas. Esse processo deveria ser feito para os adultos que são batizados. Neste domingo temos o evangelho da samaritana a quem Jesus pede água e oferece a Água Viva. Somos batizados na água: Jesus é a Água Viva. No 4º domingo refletimos sobre Jesus que é a Luz; no 5º, Jesus que é a Vida.

As águas do batismo nos afogam para nos purificar do mal e fazer surgir para a vida nova. Crer em Jesus é como tomar a Água Viva. “Quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede. E a água que eu darei, se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.

Pe. Augusto

Homilia  do 3º Domingo da Quaresma Dia 24/02/08

Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Pedro e São Paulo.  – Anápolis – Go


Afogue-se nessa água que é Jesus, pela fé, e viva para sempre.


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/frutos-do-espirito.jpg?w=130&h=120 https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/12/sag-fam-lk.jpg

Ignorar a Escritura é ignorar Cristo.


A Palavra de Deus é viva e eficaz

e produz o seu efeito quando vivida.



“Ignorar a Escritura é ignorar Cristo”.


Esse pensamento de São Jerônimo nos introduz no grande mistério da Sagrada Escritura na vida do Cristão. Ter um profundo contato com a Escritura todos os dias é entrar em perfeita sintonia com o Senhor e estabelecer uma relação de intimidade com Ele.

O mês de setembro na Igreja é comumente dedicado a uma maior atenção á Sagrada Escritura com o objetivo de fazer com o que todos os cristãos nunca se esqueçam que a Palavra de Deus deve ocupar a centralidade de sua vida. Conhecer a Escritura é conhecer o próprio Cristo, que é a plenitude de toda revelação.


São Jerônimo é o ícone desse amor profundo á Escritura. Enamorado da palavra de Deus, Jerônimo perguntava-se: “Como é possível viver sem o conhecimento das Escrituras, pelas quais se aprende a conhecer o próprio Cristo, que é a vida dos fiéis?”


A Bíblia, instrumento pelo qual Deus fala aos fiéis em cada dia, converte-se deste modo em estímulo e manancial da vida cristã para todas as situações e para todas as pessoas.

“Ler a Escritura é conversar com Deus”, explicou: “Se rezas”, escreve São Jerônimo a uma jovem nobre de Roma “falas com o Esposo; se lês, é Ele quem te fala”. (Papa Bento XVI em 07/12/2007;discurso sobre São Jerônimo)

Um dos momentos privilegiados de profunda sintonia com Deus através da Sagrada Escritura se dá na Liturgia da Palavra, o primeiro banquete oferecido aos fiéis na celebração da Santa Missa.



A Liturgia da Palavra é apresentada como um grande banquete que alimenta a nossa fé. Durante a Liturgia da Palavra observamos dois momentos muito importantes:

1. Jesus Cristo, Palavra do Pai, que nos fala na Liturgia.

2. A HOMILIA, atualização da Palavra de Deus.

São dois movimentos: Deus que nos fala e o Sacerdote que fala de Deus para a assembleia. Falemos então sobre a homilia.

Depois de proclamadas as leituras inicia-se a atualização da PALAVRA DE DEUS através da homilia. <.br>A palavra homilia significa “conversa familiar”. Daí é que concluímos que ela seja uma atualização da Palavra de Deus, pois traz para o nosso conhecimento, de forma simples e adequada, os elementos essenciais da Palavra que foi proclamada de modo que os fiéis captem a mensagem viva dessa Palavra.

A homilia é parte constitutiva da liturgia diz a SC 52: “Recomenda-se vivamente a homilia, como parte própria da liturgia; nela, no decurso do ano litúrgico, são apresentados dos textos sagrados, os mistérios de fé e as normas da vida cristã”.

A homilia deve ter em primeiro como fonte inspiradora o próprio texto bíblico, porém, é uma atualização do texto para nós hoje. Não é uma aula de teologia, nem um discurso político, nem uma aula de exegese bíblica, nem muito menos deve ser encomendada anteriormente para passar um ‘sermão’ na comunidade.

Por assim dizer, a homilia deve ser um eco fiel da Palavra de Deus.

Na estrutura da Celebração Eucarística a homilia nos leva a compreender o espírito do que estamos celebrando, nos leva a uma espiritualidade profunda e nos compromete com Deus e com os irmãos.

Para compreender bem o mistério que celebramos a homilia envolve quatro eixos fundamentais: (1).



1. Um anúncio, um chamado à fé em Cristo salvador: “Cumpriu-se hoje diante de vocês esta passagem da Escritura” (Lc 4,11).

2. Um ensinamento sobre o significado dos fatos e das palavras escutadas a partir da Escritura e da liturgia. Jesus procede assim com discípulos de Emaús: “Começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele diziam as Escrituras” (Lc 24,25).

3. Uma introdução para provocar a resposta dos fiéis à Palavra anunciada. Apoiando-se na força do Espírito Santo, o pregador usa parábolas, mostra a graça atuando na Igreja, ele mesmo se apresenta como testemunha.

4. Uma introdução ao mistério de comunhão com o Senhor: a especificidade da maneira de instrução constituída pela homilia reside precisamente em sua orientação litúrgica e sacramental. Ela deve conduzir os fiéis ao encontro pessoal com o Senhor que opera no e ao reconhecimento como irmãos dos que se unem na mesma confissão de fé e na mesma ação de graças.

A palavra de Deus proclamada e atualizada pela homilia, leva o fiel a uma maior compreensão de sua missão e ajuda-o a colocar na pauta do dia os ensinamentos da Sagrada Escritura.

“A Palavra de Deus extraída do Livro Sagrado, proclamada pelo leitor, acolhida e celebrada na comunidade, ilumina o discernimento e a vivência da palavra do livro da vida. Aquele que, no cotidiano da vida, alimenta-se do pão da Palavra de Deus torna-se sensível e aberto ao mistério do Pai que se revela nos acontecimentos e situações do caminho, seja na história pessoal, ou no projeto de vida da sociedade”.(2)

A Palavra de Deus é viva e eficaz e produz o seu efeito quando vivida. Diz São Tiago: “Tornai-vos praticantes da Palavra e não simples ouvintes, enganado-vos a vós mesmos! Com efeito, aquele que ouve a Palavra e não a pratica assemelha-se a um homem que, observando o seu rosto no espelho, se limita a observar-se e vai-se embora, esquecendo-se logo de sua aparência. Mas aquele que pratica, esse é bem- aventurado naquilo que faz” (cf. Tg 1, 22-25).

Que a Palavra de Deus seja “lâmpada para seus pés e luz para seu caminho”!
Deus te abençoe!

Pe. Nilso Aparecido Motta, sacerdote incardinado na dioc ese de Osasco, liberado para Missão.
Apresenta o programa “Você pode ser Feliz” pela TV Século 21 toda sexta-feira das 09:00 às 11:30.


1 CELAM. Manual de Liturgia, Vol. II, Paulus, 2005. p. 188
2 CELAM. Manual de Liturgia, Vol. II, Paulus, 2005. p. 190





Jesus é a Água Viva !





“Minha Alma tem Sede De Deus”

Mas quem lhe pede, Dá-me de beber ?

Deus tem sede?



“Ali havia o poço de Jacó. E Jesus, fatigado da viagem, sentou-se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus:

Dá-me de beber!” 

(São João, 4: 6, 7).


Homilia  do 3º Domingo da Quaresma Dia 24/02/08

Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Pedro e São Paulo. Anápolis – Go

Pe. Augusto

“O deserto é belo porque no meio dele sempre existirá um poço” (St. Exupéry).

Os patriarcas Hebreus, em suas migrações, armavam uma tenda e cavavam um poço. A história da salvação está pontilhada destes poços. O Pai Jacó foi quem cavou esse poço que era uma fonte de vida para aquela cidade de Samaria.

Jesus, ao meio dia, senta-se ao lado do poço e pede de beber a uma samaritana. Na Cruz, repetirá esta mesma frase: “Tenho sede”.

A sede de Deus é dar de beber sua água viva. Ali, junto daquele poço, dá-se um diálogo. Era Deus que abria um novo poço para sua sede. Ali esperou uma mulher meio pagã, símbolo do mundo sedento que não sabe onde encontrar a água. “A água que eu lhe der se tornará fonte que jorra para a vida eterna”, diz Jesus. Esse evangelho é colocado nesse domingo em vista da preparação para a celebração do Batismo, na noite de Páscoa.

Temos 5 domingos:
1º: Cristo vence o mal;
2º: Cristo é transfigurado.
3º: Promete a Água Viva.
4º: É a Luz;
5º: É a Vida.

No simbolismo da água, encontramos Cristo que dá a Água Viva no Batismo. Ali, junto ao poço de Jacó, espera pela samaritana. Os samaritanos eram o resultado de uma mistura de judeus e 5 povos e seus deuses (os 5 maridos da mulher). Ela se admira que Ele peça água a uma mulher e, pior, uma samaritana. Jesus é a realização da profecia: “Bebereis com alegria das fontes da salvação” (Is 12,3). Ele lhe faz uma catequese. Jesus que não cede na fé: “A salvação vem dos judeus”. Mas abre os tesouros de Deus a todos: “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e Verdade” (Jo 4,23).

A verdade está ali: O Cristo: “Sou eu que estou falando contigo” (Jo 4,26). Os samaritanos crêem em Jesus. Ele é a fonte das Águas da Vida. “Quem beber desta água não terá mais sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna” (Jo 4,14). As águas do Batismo matam a sede da vida eterna. Crer em Jesus é ser lavado do pecado. O batismo faz germinar uma vida nova em Cristo.

Nós temos sede.  A samaritana busca água para sua sede e encontra em Jesus a fonte: Diz ela: “Dá-me desta água”. Dar água é acolher. Ele, pedindo água, pediu para ser acolhido e, ao mesmo tempo, acolhe. A água que Jesus dá é o Espírito Santo, a força que vem de dentro e ‘jorra para a vida eterna’. O Povo no deserto murmura contra Moisés, pois eles não têm água. Preferem voltar ao Egito e serem escravos novamente: (Ex 17,3). Moisés bate na rocha e brota água abundante (Ex 17,6). Cristo é a Rocha que dá a água do Espírito. Paulo nos ensina que somos salvos e justificados por Cristo. Essa salvação vem a nós pelas águas do Batismo que sacia nossa sede fundamental: Ter Deus. A sociedade quer fazer-se salvadora de si mesma e não se salvam. Nós temos uma fonte de água corrente (Água Viva) que jorra do lado aberto de Cristo (Jo 9,34). Esse rio fecunda nossas vidas, a partir do batismo, e jorra em nossas celebrações.

Adorar em Espírito e Verdade

Jesus tem um diálogo religioso com a samaritana que queria saber onde adorar a Deus: em Jerusalém ou no monte Garizim. Jesus responde que os verdadeiros adoradores superarão a religião de templos e irão à adoração em Espírito e Verdade – no Espírito Santo e em Cristo.

A mulher vai anunciar ao povo sobre Jesus. Encontrar Jesus a leva a deixar o balde vazio e levar outros às fontes d’Água Viva. Ela é a primeira missionária que convida a acolher a fé. Conta a experiência que ela própria fez: “Vi um homem… assim, assim; não será ele o Messias?” No tempo quaresmal fazemos uma caminhada batismal. Para nós, em cada Eucaristia, brota um rio de Água Viva na assembléia da Igreja.  Leituras: Êxodo 17,3-7; Salmo 94; Romanos 5,1-2.5-8; João 4,5-15.19b-26,39ª.40-42.  Ficha nº 686 – Homilia do 3º Domingo da Quaresma (24.02.08)1. Jesus veio assentar-se ao lado do poço e ali pede de beber a uma mulher samaritana. Estabelece um diálogo que atravessa os séculos. Deus tem sede de saciar a sede. Oferece sua própria água sobrenatural: A água que eu lhe der se tornará uma fonte que jorra para a vida eterna. Tendo em vista o batismo, esse texto mostra que Jesus é a Água Viva. Os samaritanos eram um misto de pagão e judeu. O diálogo vai a uma questão de fundo: Onde adorar a Deus. Jesus diz que em Espírito e Verdade (no Espírito e em Cristo). Jesus se apresenta como fonte da Água Viva. “Quem beber desta água não mais terá sede”. As águas do Batismo matam a sede da vida eterna. Crer em Jesus é ser lavado do pecado e ter uma vida nova.

– 2. Jesus, pedindo água, pede para ser acolhido e acolhe. A água que Jesus dá é o Espírito que jorra dentro de nós. Moisés bateu na rocha e saiu água. Jesus é a rocha que dá a Água do Espírito. A sociedade quer fazer-se salvadora e não salva. Nós temos uma fonte de água corrente que jorra do lado aberto de Cristo. Esse rio fecunda nossas vidas no Batismo e jorra em nossa Eucaristia.

– 3. Onde adorar a Deus?

Em Espírito e Verdade. A samaritana vai avisar o povo sobre Jesus. Encontrar Jesus é deixar o balde vazio e levar outros às fontes da Água Viva. Anuncia a partir de uma experiência pessoal. No tempo quaresmal fazemos uma caminhada batismal. Em cada Eucaristia brota um rio de Água Viva na assembléia da Igreja. Vivendo afogados.  Ser afogado nas águas do Batismo não mata! A reflexão dos próximos domingos é sobre o Batismo. É o processo de batismo por etapas. Esse processo deveria ser feito para os adultos que são batizados. Neste domingo temos o evangelho da samaritana a quem Jesus pede água e oferece a Água Viva. Somos batizados na água: Jesus é a Água Viva.

No 4º domingo refletimos sobre Jesus que é a Luz; no

5º, Jesus que é a Vida.

As águas do batismo nos afogam para nos purificar do mal e fazer surgir para a vida nova. Crer em Jesus é como tomar a Água Viva. “Quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede. E a água que eu darei, se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.




Afogue-se nessa água que é Jesus, pela fé, e viva para sempre.


III_quaresma_samaritana[1]



Vinde e vede O Cristo Disfarçado.
Cinco Pães. Fruto_Espírito Eu Sou o Pão da Vida.