Transfere a responsabilidade da preservação do planeta a todo fiel Católico e não esperar por atitudes milagrosas dos engravatados e políticos.
Em sua primeira encíclica, o papa Francisco fala de anidrido carbônico, de óxidos de nitrogênio, de combustíveis fósseis contra energias renováveis, de fertilizantes e detergentes que poluem os rios e mares, de corredores ecológicos… É, definitivamente, uma encíclica (Laudato Si) carregada de argumentos científicos em que o responsável máximo da Igreja católica abraça as evidências do vínculo entre o aquecimento global e os humanos.
“Há um consenso científico muito consistente”, diz o Pontífice, “e indica que nos encontramos diante de um preocupante aquecimento do sistema climático”. “É verdade que há outros fatores (como a atividade vulcânica, as variações da órbita e do eixo da Terra ou o ciclo solar), mas numerosos estudos científicos indicam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas se deve à grande concentração de gases de efeito estufa (anidrido carbônico, metano, óxidos de nitrogênio e outros) emitidos sobretudo em decorrência da atividade humana”, afirma Francisco, que assim isola os negacionistas da mudança climática. O papa denuncia que “há interesses particulares em demasia, e o interesse econômico acaba prevalecendo sobre o bem comum muito facilmente, manipulando as informações para não terem seus projetos prejudicados”.
O último relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), do qual participam mais de 800 cientistas, concluiu que “as emissões de gases de efeito estufa e os estímulos antropogênicos foram a causa dominante do aquecimento observado desde meados do século XX”. E mostrou que os efeitos dessa mudança já são observados em todo o planeta. “Ao que tudo indica, surgem sintomas de um ponto de ruptura”, disse agora o Papa, “causados pela grande velocidade das mudanças e da degradação do meio ambiente.” Esses sintomas se “manifestam tanto em catástrofes naturais regionais como em crises sociais, inclusive financeiras”.
Biodiversidade e privatização da água
A encíclica do Papa não só aborda as causas e consequências da mudança climática. Também entra em outros problemas e os especifica.
Água. Francisco adverte para a perda de qualidade das águas, para a contaminação dos aquíferos e para os problemas de acesso a esse recurso na África. Mas vai além. “Enquanto a qualidade da água disponível se deteriora constantemente, em alguns casos avança a tendência a privatizar esse recurso escasso, convertido em mercadoria regulada pelas leis do mercado”. Em sua opinião, “o acesso à agua potável e segura é um direito humano básico, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas, e portanto é condição para o exercício dos demais direitos humanos”.
Biodiversidade. “A perda de florestas e bosques implica ao mesmo tempo perda de espécies que poderiam significar no futuro recursos sumamente importantes não só para a alimentação, mas também para a cura de doenças e outros múltiplos fins”. O Papa fala do “alerta” dado pela extinção de um mamífero ou de uma ave, por sua maior visibilidade. Mas acrescenta: “para o bom funcionamento dos ecossistemas também são necessários os fungos, as algas, os invertebrados, os insetos, os répteis e a inumerável variedade de micro-organismos”. Também critica o desmate dos “pulmões do planeta”, como a Amazônia ou a bacia fluvial do Congo.
Oceanos. “O problema crescente das águas contaminadas e da proteção das áreas marinhas, acima das fronteiras nacionais, continua representando um desafio importante”, afirma o Papa. “Temos que entrar em acordo para criar modelos de governança para o conjunto do que se costuma chamar de patrimônios mundiais”, propõe. Ele também alerta na encíclica para os problemas das barreiras de coral, que “hoje já estão ou estéreis ou em estado contínuo de declínio”.
José Manuel Moreno, catedrático de Ecologia e membro do IPCC, crê que a encíclica contém “uma mensagem muito importante advertindo que o homem está transformando o planeta e que existem evidências científicas disso”.
A encíclica identifica na raiz do problema do aquecimento ser “potencializado especialmente pelo padrão de desenvolvimento baseado no uso intensivo de combustíveis fósseis”. O Papa indica o caminho a seguir: “a tecnologia baseada em combustíveis fósseis muito poluidores —principalmente o carbono, mas também o petróleo e, em menor medida, o gás— precisa ser substituída progressivamente e sem demora”.
O Pontífice dá um passo além, ao vincular a mudança climática com as desigualdades no planeta. “O aquecimento, originado pelo enorme consumo de alguns países ricos, tem repercussões nos lugares mais pobres da Terra, especialmente na África, onde o aumento da temperatura, aliado à seca, causa estragos no rendimento dos cultivos.” José Manuel Moreno avalia o vínculo que o Papa estabelece entre os problemas ambientais e a pobreza. Em sua opinião, seria necessário que algumas organizações, a exemplo da Igreja, se pronunciassem sobre os efeitos nos países menos desenvolvidos.
Yolanda Kakabadse, presidenta do Fundo Mundial pela Natureza (WWF), aplaudiu nesta quinta-feira a mensagem do Papa. “A encíclica inclui uma perspectiva moral muito necessária para o debate sobre o clima”. O Greenpeace, por sua vez, considerou que as palavras do Papa devem “tirar os chefes de governo de sua complacência” e “estimulá-los a aprovar leis estritas em seus próprios países para proteger o clima e entrar em acordo em torno de um protocolo climático poderoso em Paris”.
A encíclica é publicada num momento em que o debate sobre o aquecimento está muito presente, já que Paris receberá no fim do ano a cúpula internacional na qual se deverá aprovar o novo protocolo de redução de emissões de gases de efeito estufa, que será aplicado a partir de 2020. “As cúpulas mundiais sobre o ambiente dos últimos anos não corresponderam às expectativas porque, por falta de decisão política, não chegaram a acordos ambientais globais realmente significativos e eficazes”, critica o Papa na encíclica.
Diante do desafio de tentar deter esse processo, a encíclica afirma que há “responsabilidades diferenciadas” frente à mudança climática. “É necessário que os países desenvolvidos contribuam para saldar essa dívida (ecológica) limitando de maneira relevante o consumo de energia não renovável e aportando recursos aos países mais necessitados para apoiar políticas e programas de desenvolvimento sustentável”. Entra-se assim num dos debates que estão concentrando as atenções nos meses precedentes à cúpula de Paris: a petição que os países em desenvolvimento estão fazendo para que as economias mais ricas os ajudem economicamente para lutar contra a mudança climática.
Deixaremos aqui algumas fotografias que nos fazem pensar sobre o nosso futuro no planeta Terra e que o mesmo começa hoje, se nada fizermos agora para evitar o pior certamente ele virá muito mais rápido que imaginamos, pois ele já se faz presente entre nós.
Saiba porque a crise econômica do mundo só tem uma solução:
A mudança de pensamento, comportamento e hábitos de consumo de cada um de nós.
Quando consideramos tudo como lixo e jogamos fora, na verdade não estamos jogando fora e sim acumulando na lata de lixo que é o nosso planeta até que irá transbordar.
Estamos alimentando um monstro que já nasceu e já está causando grandes transtornos nos países de menor área geográfica disponível para ocupação. Você pode não vê-lo, mas ele não é tão invisível assim, basta observar um pouco mais…
O Maior problema é que temos a tendência de acostumar com a situação e achar que está tudo muito bonito.
O Maior problema é que temos a tendência de acostumar com a situação e achar que o mal de uns é benefício para outros.
Que tipo de mundo deixaremos para nossos filhos e netos ?
Carta de uma avó solitária a alguém que possa ouvi-la e entende-la, afinal todos nós seremos avós um dia!
Já não sei em que data estamos. Lá em casa não há calendários e na minha memória as datas estão todas misturadas. Me recordo daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos no lado da penteadeira. Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse conta, eu me fui apagando também….
Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu. Depois me passaram para outro menor ainda com a companhia de minhas bisnetas.
Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás. Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram, e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas.
Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis. E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade as coisas se perdem facilmente: claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem.
Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta ao que dizem. As vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles, e de que lhes vai ser de grande utilidade.
Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café.
E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem e venham buscar-me e me peçam perdão …Porém ninguém vem….
Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil, lhe levei um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse, só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença. O chá pouco a pouco foi esfriando……e junto com ele, meu coração…
Então noutro dia lhes disse que quando eu morresse todos iriam se arrepender. Meu neto menor disse: “Ainda estás viva vovó? “. Eles acharam tanta graça, que não pararam de rir. Três dias estive chorando no meu quarto, até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e nem o bom dia me deu.
Foi então quando me convenci de que sou invisível…Parei no meio da sala para ver, se me tornando um estorvo me olhavam. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.
Um dia se agitaram os meninos, e me vieram dizer que no dia seguinte nós iríamos todos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo!
No sábado fui a primeira a levantar-me. Quis arrumar as coisas com calma. Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa, assim que adiantei meu tempo para não atrazá-los. Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro. Eu já estava pronta e muito alegre, permaneci no saguão a esperá-los.
Quando me dei conta eles já tinham partido e o carro desapareceu envolto em algazarra, compreendi que eu não estava convidada, talvez porque não coubesse no carro, Ou porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque. Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.
Eu os entendo, eles vivem o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam. E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo.
Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços, como se fossem meus.
Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim. A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar.
Porém um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês, por questões de saúde…
Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências. Tenho tanto medo de contagiá-los !
E enquanto assim pensavam, poderíamos imaginar que o nosso lixo caia em um imenso buraco sem fundo e que jamais voltaria para nós, mas comprovando irrefutavelmente que o nosso planeta é redondo, podemos dizer que, se fugirmos pela direita acabaremos chegando no mesmo lugar pela esquerda.
Bom, isto não é novidade para ninguém, mas as nossas grandes multinacionais e nossos governantes fazem questão de continuarem cegos preferindo viver no mundo quadrado, ou simplesmente fingem que não estão vendo a situação que o mundo esta passando.
Estamos num circulo vicioso, ou seja, tudo que vai, um dia voltará, o melhor exemplo seria aquele famoso instrumento Australiano “O Bumerangue”, por mais longe que seja jogado, ele acabará sempre voltando ao mesmo lugar.
O que quero dizer com isso que; ? É uma grande ilusão pensarmos que estamos jogando as coisas fora, e ficando livre delas, porque na verdade elas não sumirão ou desaparecerão jamais, simplesmente ficarão acumuladas em algum lugar, até que um dia acabarão voltando, porque não haverá mais espaço para acumular tanto lixo, sem dizer que esse lixo polui, envenena e mata os seres humanos que os produziu.
O pensamento dos consumidores deve mudar o quanto antes, o Fantástico da Tv Globo fez uma grandiosa campanha a favor dos produtos descartáveis que hoje estão por toda parte.
A Campanha do Fantástico se resumia no fato de maldizer os trabalhadores autónomos prestadores de serviço de manutenção, ou seja, aqueles homens que reciclavam o seu aparelho de Tv, Geladeira, Microondas, Carro e Etc…
SAIBA A VERDADE SOBRE A
INDUSTRIALIZAÇÃO DO DESCARTÁVEL.
No youtube em Português.
Este serviço de manutenção elevava a vida útil de um aparelho usado na faixa de no minimo 25 anos, economizando para o dono uma grande quantia em dinheiro e diminuindo drásticamente a quantidade de lixo no mundo.
Hoje, porque as pessoas não confiam mais nos profissionais, preferem jogar seu aparelho velho no lixo do que consertá-lo prolongando a vida útil de um aparelho tão caro. O que os consumidores não sabiam é que tudo isso foi orquestrado, programado e aprovado pelo governo atendendo ao pedido dos grandes complexos multinacionais que patrocinam suas campanhas políticas.
Por outro lado as grandes multinacionais, já fabricam um aparelho de baixo custo e baixa qualidade para durar no máximo o tempo de garantia legal, que não chega a um ano, isto equivale a dizer que: No passado se usaria um aparelho de Tv mais ou menos 25 anos, com a nova maneira de pensar querem induzir o cliente a ser obrigado a comprar em 25 anos no minimo uns dez aparelhos descartáveis.
A pergunta é a seguinte:
Aonde jogaremos tanto lixo, uma vez que as empresas que fabricam os aparelhos descartáveis não reciclam os seus aparelhos e nem o governo se interessa por este problema.
O que Você pode fazer ?
Talvez você não possa FAZER nada mesmo !
Mas o mundo continuará sendo redondinho, e todo mal que se faz ao mundo agora, você estará fazendo a si mesmo amanhã, seria a mesma coisa dizer que: Enquanto você despeja o seu lixo e seus problemas no quintal do vizinho do lado esquerdo, o vizinho do seu lado direito despejará outro lixo cheio de problemas não resolvidos dentro do seu quintal, e o lixo simplesmente ficará circulando e jamais deixará de existir.
Fato também conhecido como:
Vai Empurrando com a Barriga !
Até que um dia alguém terá que resolver este problema, só espero que não seja tarde demais !
Isto é o que acontece na realidade.
A Terra precisa da sua ajuda para sobreviver à fúria do poder econômico. Produtos mais baratos e descartáveis hoje, implicará em um mundo deserto e poluído amanhã, onde não haverá espaço para plantar comida e nem água potável para beber.
Podem pensar que isso é um exagero, de minha parte, mas se continuarmos andando por este caminho, certamente é onde iremos chegar dentro de muito pouco tempo.
DIGA NÃO AO DESCARTÁVEL E SIM AO RECICLÁVEL.
Veja um e_mail que recebi, e que está circulando pelo mundo na internet, é uma verdade irrefutável que os pesquisadores ainda nem sabem medir as consequências desta situação, o plástico que você pensava estar no lixo, na verdade está flutuando e se acumulando em um certo redemoinho no meio do Oceano Pacífico. Praticamente já se formou uma ilha flutuante como um Iceberg que não se derrete nunca, ao contrário da Calota polar, absorve calor e aumenta a temperatura da água provocando todo tipo de fenômenos até hoje totalmente desconhecidos. Quem assistiu o Desenho dos Pinguins que cantavam e sapateavam, deve ter rido muito do personagem que tinha preso ao pescoço uma tira de plástico de embalagem de meia dúzia de latas de cerveja, mais comumente usadas nos EUA. Aquele fato não era ficção e nem uma piada, era uma crítica e um alerta ao mundo a respeito deste problema do Continente Plástico que se forma no Centro do Oceano Pacífico alterando todo o clima e a vida do nosso Planeta.
Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.
Foto do vórtex
No oceano Pácífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de
1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico.
Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.
Ocean Plastic
O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.
Tartaruga deformada por aro plástico
A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. ‘Como foi possível fazermos isso?’ –
‘Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo’.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de
Curtis Ebbesmeyer, em
algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia
alimentar marinha.
Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave
Segundo PNUMA, o programa das Nações Unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas
todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.
Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico
E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.
Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e pricipalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos.
Uma analogia histórica para compreendermos a necessidade da compreensão e o Perdão dentro do relacionamento de amor e amizade entre os seres humanos que por natureza são essencialmente dependentes do convívio social.
Os Sábios porcosespinhos
Durante a era glacial, muitos animais morreram por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam mais calor.
E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.
Voltavam a morrer congelados e precisaram fazer uma escolha:
Desapareceriam da face da Terra ou aceitariam os espinhos e as espetadas do seu semelhante.
Com sabedoria, muita compreensão, AMOR, PERDÃO e muito espirito de sobrevivência, decidiram voltar e ficar todos juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima poderia causar, já que o mais importante era o calor do outro. e assim sobreviveram.
Usando de uma analogia bastante simples é possível refletir sobre nós, seres humanos, que ao interagir com nossos semelhantes acabamos, muitas vezes, nos ferindo mutuamente. Nossos “espinhos” podem até não serem tão visíveis quanto os do animal da história, mas não provocam menos estragos; refiro-me às imperfeições humanas.
Somos seres sociais, necessitamos, pois, do convívio com os nossos iguais a fim de progredirmos. Tanto é assim que um bebê humano é totalmente dependente, todo o seu desenvolvimento, desde o básico de falar e andar, por exemplo, é fruto do convívio com os mais velhos. Quando adultos além da dependência emocional, precisamos de outras pessoas que sequer conhecemos, afinal alguém trabalhou para que estivéssemos vestidos, calçados, tivéssemos um lugar para morar e tantas outras coisas que muitas vezes fazemos uso sem lembrar que nos foi propiciado pelo trabalho humano. Somos inegavelmente dependentes uns dos outros, mas, na prática, parece que nos esquecemos disso.
Não entendemos ainda essa nossa necessidade de vivermos em grupo. Mesmo nas famílias, as células BÁSICAS de uma sociedade, as dificuldades de relacionamento se avolumam. Tudo porque não tomamos o devido cuidado para que nossos desajustes não provoquem sofrimento no próximo. Cheios de razão, optamos sempre por apontar o “espinho” alheio e as feridas que portamos; mas esquecemos de olhar as chagas que provocamos no outro. Enquanto agirmos dessa forma continuaremos disseminando a dor e o desconforto para nós mesmos e para nossos semelhantes. Por consequência nos sentiremos sozinhos e infelizes, correndo grave risco de não sobreviver ao “inverno” de nossas vidas.
Sejamos inteligentes e nos unamos para superar o frio moral que vem alastrando nosso mundo. Cuidemos, cada um, para que nossos “espinhos” não provoquem mais danos em nossa sociedade.
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas mas aquele que une pessoas imperfeitas, pecadoras e cheias de espinhos pontiagudos que buscar sua unidade em um único alvo, Jesus Cristo o Único e perfeito.
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. (1 S. João 4.7-8)
Espetada parece cocegas.
Esse bichinho é muito bonitinho, mas está classificado como
“EM EXTINÇÃO”,
cuide dele mas não leve para casa, pois ele não se adapta bem e pode morrer.