Co-responsabilidade.



Palestra preparada para encontro de Casais:

“CO-responsabilidade”




Objetivo:

Frases de Padre Alfonso Pastore sobre o ECC

  • “O ECC em sua primeira etapa tem a missão de procurar os casais abandonados, amá-los, posicioná-los, dar-lhes uma visão de sua razão de ser como célula vital da humanidade, abrir-lhes um caminho de comunhão fraterna na comunidade paroquial e possibilitar-lhes a corresponsabilidade no serviço e nas estruturas de trabalho.”


REFLEXÃO:


A nossa função como pregadores do evangelho é exatamente a mesma de Jesus Cristo.

Devemos pregar a palavra de Deus e não julgar que esta função seja reservada apenas aos nossos pastores, digo melhor, “Função reservada somente ao clero” – Sacerdotes, Bispos e religiosos.

Disse certa vez Nosso Saudoso Bispo D. Manuel Pestana:

“É sim a nossa função de Pastores de ovelhas alimentá-las com a grama mais fresquinha e conduzi-las às fontes de águas cristalinas como se refere no Salmo 23, Salvá-las quando estão enfermas e machucadas como Jesus contou na Parábola das 99 ovelhas (S. Lucas 15, 1 a 6), porém os Pastores não devem e nem podem gerar outras ovelhas, não pode engravidar-se de outras ovelhas, esta função cabe a cada ovelha, se o rebanho é infértil, não adianta que o Pastor seja o melhor de todos, pois, um dia por mais saudáveis que estejam suas ovelhas elas acabarão morrendo sem deixar nenhum descendente e o rebanho se acabará, por isso é urgente que as ovelhas aprendam esta sua responsabilidade básica para com o rebanho, elas precisam reproduzir-se, gerando filhos e filhas para que assim o Pastor tenha a quem ensinar, conduzir e alimentar…”

O Corpo de Cristo:  (I Coríntios, 12,12)

“12. Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. 13. Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres; e todos fomos impregnados do mesmo Espírito. 14. Assim o corpo não consiste em um só membro, mas em muitos. 15. Se o pé dissesse: Eu não sou a mão; por isso, não sou do corpo, acaso deixaria ele de ser do corpo? 16. E se a orelha dissesse: Eu não sou o olho; por isso, não sou do corpo, deixaria ela de ser do corpo? 17. Se o corpo todo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se fosse todo ouvido, onde estaria o olfato? 18. Mas Deus dispôs no corpo cada um dos membros como lhe aprouve. 19. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20. Há, pois, muitos membros, mas um só corpo.”

Leia mais em:  Biblia-ave-maria

São Paulo esclarece a necessidade da hierarquia na Igreja, porém, esclarece também que todos os membros da Igreja são tão importantes como o principal, porque acima de tudo somos parte do mesmo Corpo de Cristo e todos por mais insignificantes que sejam também fazem parte deste Corpo que é UNO e indivisível.

Com esta explicação é mostrado que cada um destes membros tem a sua função bem definida no corpo e se um membro falha ou adoece, todo o corpo sofre juntamente com ele e o bem comum do corpo todo depende do funcionamento perfeito de cada um de seus membros em particular.   Em outras palavras, São Paulo mostra que cada um de nós é co-responsável pelo bem estar deste corpo, este corpo que pode ser compreendido como a comunidade e a Igreja de Deus neste mundo.

Sizenando

Segue um texto bem explicativo.



«A catolicidade da Igreja manifesta-se também na co-responsabilidade ativa e na colaboração generosa de todos em favor do bem comum.» 1

A palavra “co-responsabilidade” é fundamental para compreender nossa participação na tarefa e missão comum encomendada pelo  Senhor Jesus e, no tempo presente, por quem é seu Vigário, o Papa João Paulo II, a todos os filhos  da Igreja: «remar mar adentro!» Neste esforço apostólico, nesta empresa de colaborar na transformação de todo o mundo desde seus alicerces com a força que brota do Evangelho, se requer a criativa e ativa participação de todos.  Ninguém —por mais humilde que sua contribuição possa parecer— pode sentir-se excluído de colaborar nesta missão, segundo o máximo de suas próprias possibilidades e capacidades.

“Co-responsabilidade” 

A palavra “co-responsabilidade”, que usamos na linguagem coloquial, combina a preposição “co” com o adjetivo “responsável”.

Em primeiro lugar, vejamos o que significa “responsável”. Este termo se aplica a uma pessoa que está obrigada a responder por uma coisa ou tarefa que lhe foi confiada, ou por outra pessoa. Dizemos que uma pessoa  é responsável quando cumpre com diligência e eficácia com aquilo que lhe foi confiado: um trabalho, uma tarefa, uma missão. São responsáveis, por exemplo,  aqueles servos da parábola 2 que recebendo, um, cinco, e o outro, dois talentos, imediatamente os negociam. Irresponsável, ao contrário, é aquele servo que recebendo somente um talento, por medo, o enterrou. Como ele, todo aquele que sabe o que tem que fazer e, podendo, não o faz, é um irresponsável. E por mais desculpas que dê, torna-se culpável  de sua falta de ação 3. Responsável é , sim, quem sabe o que tem que fazer e com prontidão e diligência o realiza 4.

Assim como aqueles servos, cada um de nós tem uma grande responsabilidade frente aos dons e talentos que recebeu de Deus. Os talentos recebidos têm uma “função social”. Certamente são dados a cada um para o próprio desdobramento pessoal em obediência ao Plano de Deus, porém este desdobramento somente se dá na medida em que, como um “bom administrador”, cada um ponha os próprios talentos a serviço dos demais. O dom recebido obriga sua comunicação, e o homem se realiza mediante o dom de si mesmo aos demais5. Como ensina o Concílio, da recepção dos dons que o Espírito «distribui a cada um conforme lhe apraz»6, «mesmo dos mais simples, nasce em favor de cada um dos fiéis o direito e o dever de exercê-los para o bem dos homens e edificação da Igreja, dentro da Igreja e do mundo»7. É responsabilidade de cada um colocar «a serviço dos demais a graça que recebeu, como bons administradores da multiforme graça de Deus.» 8

2 – Uma responsabilidade compartilhada:

A preposição “co”, que antecede a palavra “responsável”, indica participação em uma responsabilidade comum a todos. A responsabilidade frente à missão apostólica que Deus nos confia é compartilhada por todos.

Muitas vezes comparamos a missão a uma carroça que todos temos de empurrar para que avance. Não se trata de que outros empurrem enquanto eu observo sem envolver-me, ou, pior ainda, enquanto eu nada mais faça senão sentar-me comodamente sobre ela. Empurrar a carroça não é algo que compete somente a alguns: aos “mais hábeis”, ou aos “mais fortes”, ou aos “mais talentosos”, ou aos mais comprometidos, de tal modo que eu possa  sentir-me excluído, ou desculpando-me com diversas razões.  Não! Todos temos algum talento, ou mais de um, e todos estamos obrigados a multiplicar esses talentos recebidos para benefício dos demais, para o bem comum! Todos —como costumamos dizer— temos que “colocar as mãos na massa”, “somar” e empurrar segundo o máximo de nossas forças e capacidades para que a carroça avance o mais rápido possível, pelos caminhos que, em seu amoroso desígnio,  Deus nos indica!

Nunca esqueçamos que nossa primeira co-responsabilidade é para com o Espírito Santo e sua ação em nós. Se formos co-responsáveis com Ele, levando uma vida espiritual intensa, Ele irá transformando-nos interiormente — contando com nossa colaboração — até que alcancemos a total configuração com o  Senhor Jesus, o Filho do Pai e Filho de Santa Maria Virgem. Assim, sendo santos, sendo o que temos que ser, inflamaremos os corações humanos e o mundo inteiro com essas línguas de fogo que o Espírito divino concede aos seus apóstolos. Assim seremos co-responsáveis também com Quem realmente é o protagonista da evangelização.

3 – Modelos de “co-responsabilidade”

Sobre tudo devemos olhar sempre o Senhor Jesus, máximo modelo de “co-responsabilidade”.

Sua ativa colaboração com o desígnio do Pai se manifesta a cada passo de sua vida entre nós: «Jesus lhes disse: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e consumar a sua obra”.»9 Ele assume como seu o grande “projeto” reconciliador do Pai, faz-se co-responsável, oferecendo-se com total generosidade para servir à missão encomendada pelo Pai: «Por isso, ao entrar no mundo, ele afirmou: (…) Eis-me aqui, (…) eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade!»10 Com plena obediência, leva esse desígnio divino ao seu pleno cumprimento: «Eu te glorifiquei na terra, concluí a obra que me encarregaste  de realizar.»11 Com todos os seus talentos e dons, com todo o seu ser, humano e divino, põe-se a serviço do Plano do Pai para obter-nos o dom da reconciliação e da vida.

Do Senhor Jesus aprendemos a viver essa maravilhosa “co-responsabilidade” com Deus e seus amorosos desígnios. Considerar seu exemplo nos impulsiona a querer, em nossas próprias vidas, dar também uma resposta de plena co-responsabilidade à missão que o Pai, por seu Filho, hoje nos confia.

Como sempre, a luz radiante do Sol de Justiça se reflete na bela Lua, a Virgem Maria. Ela também assume o dinamismo da “co-responsabilidade”, e o faz de maneira exemplar, paradigmática. Assim a vemos, por exemplo, ao receber a visita angélica: também Ela, que qualifica a si mesma como a Serva de Deus e dos seus Planos, vive plenamente a “co-responsabilidade” ao proclamar esse “faça-se” fecundo, esse «faça-se em mim segundo a tua palavra»12, segundo teus desígnios. Com um “Sim” consistente, maduro, renovado ao longo de cada um dos dias de sua vida e especialmente ao pé da Cruz, proclama seu firme propósito, que se converte em uma ativa e co-responsável cooperação com o desígnio divino. Sua exemplar e fecunda co-responsabilidade com o Plano divino é uma chave e estímulo contínuo para aqueles que em Cristo somos seus filhos.



“Porque cada um deve carregar a sua Cruz?

Proteção e Provação.


Citações para oração:

  • Todos recebemos de Deus certos dons e talentos: Mt 25,15; Somos responsáveis perante Deus pelos talentos recebidos: Mt 25,16ss; Lc 12,48; Rm 14,12; Tg 4,17; Os dons recebidos são para benefício de todos, e nos conduzem ao serviço: 1Pe 4,10.
  • Somos responsáveis pelo destino de nossos irmãos: Gn 4, 9; Lc 10, 29-37; Mt 25, 31-46; Somos um corpo: 1Cor 12,21-22, a necessidade que experimentamos uns dos outros conduz à co-responsabilidade: Gl 6,2.
  • Ser co-responsável com a graça recebida implica trabalhar arduamente para fazê-la frutificar: 1Cor 15,10.
  • O Senhor Jesus é modelo de co-responsabilidade: Hb 10,5-7; Jo 4,34; 9,4; 17,4; 19,30; Maria também é exemplar por sua co-responsabilidade: Lc 1,38; Atua com diligência conforme o que Deus lhe ensina e pede: Lc 8, 21; 11,28; Ensina-nos a ser co-responsáveis: Jo 2,5.
  • Para conquistar a todos : 1Cor 9,19.

Perguntas para o diálogo

  1. Segundo o que foi lido: o que é a co-responsabilidade e no que implica?
  2. Cada homem, cada nação, cada cultura e civilização tem uma função própria a desenvolver e um lugar próprio no misterioso Plano de Deus e na história universal da salvação. Enumere as ações concretas de co-responsabilidade que você realiza com:
  3. a) O Espírito Santo e sua ação em você.
    b) Sua comunidade mais próxima e com sua associação.
    c) A missão.
  4. Que medidas concretas você poderia tomar para viver melhor a co-responsabilidade nestes âmbitos? Que talentos e dons você tem para colocar a serviço do Plano de Deus?
  5. Aquilo que você está chamado a realizar, por mais simples e pequeno que lhe pareça, ninguém mais pode fazê-lo. Faça o firme compromisso de esforçar-se ao máximo por viver a co-responsabilidade.

Notas

1 S.S. João Paulo II, Slavorum apostoli, 19a.

2 Parábola dos Talentos – S. Mt 25,15-30.

3 Devemos sempre fazer o Bem. – Tiago 4,17.

4 Seguir a palavra de Deus. – Ver Jo 2,5; Lc 8, 21; Lc 11,28;

5 Ver Gaudium et spes, 24.

6 O Corpo de Cristo:  (I Coríntios, 12,12)

7 Apostolicam actuositatem, 3.

8 1 Pe 4,10.

9 Jo 4,34.

10 Hb 10,5-7.

11 Jo 17,4; ver Jo 9,4; 19,30.

12 Lc 1,38.

http://vidacrista.org.br/caminho-para-deus-102-a-co-responsabilidade/


“Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” 
Gálatas, 2 – Bíblia Católica Online


Ouvindo a voz do 

BOM PASTOR


Encontro de Casais com Cristo_ECC


O casal Cristão no Mundo de Hoje – Testemunho.


Casal_cristão_Igreja_mundo_hoje


Por ironia do destino ou não (é o poder de Deus mesmo) me deparo com aquelas recordações do Facebook em que exatamente no dia 30 de setembro de 2013 eu contava como foi trabalhar no Encontro de Casais com Cristo pela primeira vez:

“Ainda estamos anestesiados com as “doses cavalares” que recebemos do Senhor em três dias maravilhosos.

Não há cansaço ou enjoo (estava grávida de três meses) que atrapalhe tamanha benção recebida.

E sinceramente, faria tudo de novo! 

Agora mais do que nunca, temos a obrigação de deixar rastros de Deus por onde passarmos, por isso quero deixar o meu testemunho de como foi essa experiência na minha vida.

Um casal jovem, com pouco tempo de casados dando uma palestra para 20 casais de até 50 anos de união.


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Tema : Palestra

O Casal Cristão no Mundo de Hoje.



Que responsabilidade! que nervosismo! que tremedeira….. a primeira vez a gente nunca esquece!

Pessoas desconhecidas, depositando toda expectativa em nós. Com sede de serem tocados de alguma forma.

Do meu digníssimo marido a maior surpresa. Arrancou gargalhadas de todos na primeira frase dita. Estou encantada (embora tenha o atrapalhado falar mais). Mas ele foi incrível, não parecia em nada o cara tímido que sempre conheci…. Me apaixonei ainda mais por este novo jeito Diego de ser.

Teve tremenda facilidade em interagir com os outros maridos presentes, que faziam perguntas e queriam ouvir mais. Se alegraram ao ouvirem do papai de primeira viagem que o herdeiro (a) está a caminho. E como foi aplaudido!

Estou boquiaberta até agora… meu marido disse tudo isso! Quem diria não? Ficarei nas nuvens o resto da semana…. se bobear para sempre com o gostinho de quero mais.

Os SINCEROS votos de felicidade, agradecimento e bênçãos valem mais do que qualquer moeda deste mundo.

E o principal: Deus fez de nós verdadeiros porta vozes. Tudo que dissemos, com certeza veio do “Cara lá de cima”….ELE ia soprando em nossos ouvidos cada palavra a ser dita, cada brincadeira a ser feita. E em um tom descontraído conseguimos passar a SUA MENSAGEM.



Missão cumprida! 

Com muito orgulho e sem nenhuma vergonha, somos um Casal em Cristo!

Agradeço a Deus, pelo privilegio da oportunidade. Se fomos escolhidos, não foi por acaso, e queremos continuar sempre nesta jornada…..Amém!”

Nossa!

Hoje, 30 de setembro de 2015 aqui estou escrevendo sobre o mesmo assunto novamente. A diferença, é que em 2013 compartilhei esta experiência apenas com os meus amigos da rede social. Hoje, tenho um blog e meu testemunho vai para quase 600 famílias que não conheço pessoalmente.

O que mudou de lá para cá?

Continuamos anestesiados com a mesma emoção de ter trabalhado para o Senhor e em prol de outras famílias mais uma vez.

Fomos convidados a dar a mesma palestra: “O Casal Cristão no Mundo de Hoje”.

Fora isso, ainda tínhamos a missão de convidar outros casais a participarem do encontro.

Que responsabilidade!

Como disse, não posso entrar em detalhes. Afinal, se eu contar tudo não despertaremos a curiosidade de outras famílias para participarem do encontro.

Mas a moral da história se resume em:

“O mundo não lê a Bíblia, eles leem a nossa vida. Se você quiser mostrar a Bíblia para eles, mostre através da sua vida”.

Não somos um casal perfeito e uma coisa posso contar: não sei se vocês perceberam mas há um gap referente ao ano de 2014. Não participamos? Pelo contrário, trabalhamos da mesma forma mas recusamos a palestra.

Explico tal como expliquei para os 23 casais que nos ouviram na tarde deste último domingo:

Não estávamos bem ao ponto de dar uma palestra. Sim! Enfrentávamos a nossa primeira grande crise no relacionamento. Iasmin estava com apenas cinco meses, eu tinha acabado de voltar da licença maternidade, o estresse em “deixar” a minha filha ainda tão pequena me consumia. Trata-se de um momento muito difícil na vida de uma mulher e muitas vezes com motivo ou sem motivo (foram várias tentações na época), acabava descontando a minha fúria em meu companheiro.

Superamos, graças a Deus! O que nos possibilitou dar este relato na palestra deste ano.

O casal cristão é aquele que justamente consegue enfrentar as tentações pregadas pelo mundo lá fora, que ora junto e sabe o poder do perdão. Enquanto houver amor e fé, haverá o perdão. Ensinamos mais uma vez aos casais que nos ouvia, uma forma simples de se perdoarem (risos).



E foi bom a gente ter passado por esta crise no ano passado para conseguirmos dar a mesma palestra com um olhar muito mais maduro desta vez.

Iasmin, trabalha desde quando estava dentro da minha barriga e ficamos felizes com isso. Sentimos que estamos fazendo a nossa parte para que a nossa filha cresça e aprenda aquilo que julgamos certo.

Não estou aqui para falar de religião, estou aqui para falar de fé. Da importância de crermos em algo para dar um norte em nossas vidas.

A recompensa disso?

Não é dinheiro nem nenhum outro tipo de moeda de troca. E sim o simples fato de poder fazer bem ao próximo. Famílias desconhecidas que agora se tornaram nossas amigas depois de três dias de convivência.

Há um pós encontro, e foi de arrepiar ver os seus testemunhos ontem. Dizendo o quanto aprenderam conosco. Maridos e pais de família encantados, afirmando que mudarão suas posturas daqui para frente. Que valorizarão muito mais suas esposas e filhos.

Que seus amigos questionavam onde eles estavam escondidos no último final de semana e eles respondiam que estavam fazendo uma viagem para um outro planeta.

Lagrimas de emoção!

E nos questionaram: a alegria deste grupo é sempre assim?

Respondemos sem sombra de dúvidas: Sempre!

Pois, vivemos em Cristo! Com todos os nossos defeitos e pecados, mas, o simples fato de termos Deus como alicerce de nossas famílias faz com que tenhamos forças de superar qualquer obstáculo.

Valeu a pena?

Ver a Iasmin batendo palma ontem ao final de cada testemunho mesmo sem entender ao certo o que estava acontecendo, nos prova que sim.

Prova que nossa família pelo menos busca o caminho certo.

Não sabemos o dia de amanhã e pode ser sim que alguma hora fraquejamos. Afinal, quantas familiais não se desfazem hoje em dia?

Mas, não quero pensar nisso agora e enquanto tivermos Deus em nossos corações, teremos forças para defender a nossa família.

Encerro com o trecho de uma música que foi cantada no evento de ontem, que por coincidência foi uma das músicas do meu casamento e que mexeu muito comigo:


Celina Borges – Nas Asas do Senhor

“Eu posso ir muito além de onde estou 

Vou nas asas do Senhor 

O Teu amor é o que me conduz

Posso voar e subir sem me cansar

Ir pra frente sem me fatigar

Vou com asas, como águia

Pois confio no Senhor!”


(Nas asas do Senhor – Celina Borges)




Nossa participação no ECC

Há todo um  sigilo que devo manter porém, ao mesmo tempo é uma experiência tão única que me sinto na obrigação de repassar.