Vitória para a Família Brasileira.


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Quem observou a eleição no Congresso Nacional dia 17/04/16 contra ou a favor do Impeachment de Dilma Rousef deve ter observado a enorme quantidade de homenagens e dedicações de voto à FAMÍLIA.

Houve quem criticasse e acusasse de cinismo ou hipocrisia dos Srs. Deputados, outros também pronunciaram que este não seria o local e nem o momento propício para se homenagear a Família em particular pois se tratava de um assunto político fundamental para o futuro da nação.

Constatamos então que: queira ou não queira, quando a coisa aperta mesmo prá valer, seja em qualquer área de sua vida, recorreremos sempre ao socorro Familiar e por assim dizer também a Família estará sempre em prioridade quando se tratar de socorre-la nas dificuldades do dia a dia. Por isso a Família foi tão lembrada naquele instante decisivo.   Será dentro de sua casa que você sofrerá as maiores dificuldades do desemprego e será também com a sua Família que você comemorará um bom aumento de salário e uma boa colocação no emprego.

Seja na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, será na Família que você passará os dias mais felizes e ou será socorrido nos dias de maior tristeza.

A Família nunca foi tão desvalorizada e menosprezada como neste ultimo governo do PT e talvez seja por este motivo que mesmo sem querer os nossos deputados acabaram por homenagear as suas Famílias na hora de fazer uma escolha que fosse melhor para o futuro do Brasil.

Por incrível que pareça, aqueles que reclamaram das homenagens familiares na sua maioria votaram contra o “GOLPE”, que na verdade não é um “GOLPE” e sim um instrumento de defesa da democracia contra a autocracia e o populismo que engana principalmente os mais pobres oferecendo-lhes um pedaço de pão com a mão direita enquanto lhes tomam com a mão esquerda o trabalho e o direito de se produzir o seu próprio sustento .



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CHÁCARA JEUS CURA

A Família é o Maior Tesouro do Mundo.



O matrimônio e a família nunca foram tão atacados quanto em nossos dias. A Igreja, porém, tem gritado aos ouvidos do mundo a necessidade do resgate da família e dos valores familiares.

Não por acaso, o Papa João Paulo II ensinava em seu pontificado que a Família é a base e a esperança da sociedade, onde todo ser humano recebe os valores que a acompanharão durante toda sua vida. Sem medo de errar, podemos afirmar que a família é o tesouro da sociedade.

Resta-nos perguntar qual tem sido o tesouro das nossas famílias? Quais têm sido nossos objetivos? Para onde queremos conduzir os nossos filhos? Quais valores queremos transmitir para eles?

Muitas das mazelas sociais que enfrentamos hoje derivam do afastamento destes valores, e do desprezo da família como entidade projetada por Deus para o bem da humanidade. A explosão da violência, exploração sexual da mulher, aumento dos índices de suicídio entre os jovens, pedofilia etc. impõem medo e insegurança. E sabemos que isto é obra do maligno.

Família palestina em meio aos escombros de sua casa em Gaza após ataques israelenses, em janeiro.

Mas Jesus vem nos dizer:

“ 32. Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino. 33. Vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói. 34. Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lc 12,32-34).

Em nossos dias, as pessoas são medidas pelo que elas têm. O dinheiro e a posição social são muito importantes em nossa sociedade. Isto se reflete no ambiente familiar.

Exemplos:

– Os pais querem que seus filhos estudem muito, para no futuro terem bons empregos e boas colocações na vida. Morrem de medo que seus filhos não sejam “alguém”;

– Alguns pais se matam de trabalhar mais do que seria suficiente para a manutenção da família, para juntar fortuna a fim de deixar “algo” para os filhos;

– Alguns casais adiam o nascimento dos filhos, a ponto de depois terem dificuldade de concebê-los, por julgar que é necessário primeiro ter bens, para depois ter filhos, etc.

A razão simples. O tesouro do modelo de família que nossa sociedade impõe é o dinheiro, o acúmulo de bens. Esta perspectiva sempre gera prejuízos de toda sorte: pais longe dos filhos, filhos cobrados e estressados, filhos que brigam entre si pela herança dos pais, afastamento dos valores católicos, fertilidade vista como maldição e não como bênção, o desprezo total à vida humana, a mercantilização da sexualidade, etc.

O Senhor vem fazer uma proposta de vida familiar que está completamente fora desta mentalidade:

“ 32. Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino. 33. Vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói. 34. Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lc 12,32-34).

a) Nos chama de pequeno rebanho e diz para não TERMOS MEDO, pois foi do agrado do Pai nos dar o Reino. Deus é pai amoroso. Sabe de suas necessidades espirituais e materiais. Se buscarmos primeiro o Reino, o resto é acréscimo (Mt 6,33). Somos um rebanho que tem pastor. Somos dele.

b) O acréscimo é reservado para a família que mesmo diante do cenário social de hoje combate para viver sob o senhorio de Jesus, que consegue viver o desapego dos bens materiais e um coração disposto à partilha – partilha de bens, de vida, de valores cristãos.

c) Nos propõe o cultivo do tesouro inesgotável, ou seja, a vida eterna, que para ser obtida exige atitude interior e exterior de conversão e coerência de fé – vida em comunidade, Sacramentos, Palavra, Oração.

“Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?” (Mc 8,36)

E o cultivo deste tesouro começa com nossa abertura à ação do Espírito Santo.

Não é que o Senhor não deseje que seus filhos e você tenham bens materiais. Não é o ter bens que o Senhor questiona, mas o MODO COMO NOS RELACIONAMOS COM ELES, OU COMO ENSINAMOS A NOSSOS FILHOS A RELACIONAR-SE.

Jesus é bem claro:

“Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. (Lc 16,13)

SE JESUS É O TESOURO DA MINHA FAMÍLIA, MEUS FILHOS NÃO CORREM RISCOS. OS FILHOS DOS MEUS FILHOS NÃO CORREM RISCOS.

Hoje, um dos maiores problemas de nossos catequistas e que as crianças chegam para a catequese sem que seus pais lhe tenham cetequisado. Como querer que meus filhos leiam a Bíblia se eu não ler a Bíblia? Como querer que se relacionem com Jesus se eles não me vêem relacionando com Jesus?

O mesmo João Paulo II ensinou: “A familia está chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se transforme em oração (João Paulo II)”.



Gostaria de dar meu testemunho:

Planejamos nossa família através do Planejamento Natural da Família, como a Igreja nos recomenda. Como católicos jamais pensamos em outra opção de planejamento familiar pois temos que ser coerentes com o que cantamos e pregamos.

Sonhamos em espaçar nossos filhos com uma diferença de dois anos apenas, e embora ainda estejamos em débito com o terceiro filho, conseguimos seguir nossa idéia. Em nove anos de casados, Deus nos presenteou com Maria Sophia (7) e Miguel Antônio (5).

Confesso que nunca tivemos dinheiro sobrando e se fossemos esperar isto não teríamos engravidado nem mesmo de Maria Sophia, concebida quando morávamos de aluguel num apartamento com quarto, sala e cozinha…

Miguel foi concebido no Corpus Christi de 2004. Meu esposo trabalhava há uns dois anos num emprego considerado bom para os parâmetros de nossa cidade. Não sobrava nada, mas não faltava nada. E quando estava grávida de três meses, ele foi mandado embora do emprego.

Meus pais residiam conosco nesta época e não eram aposentados. Mamãe não trabalhava. Pouco tempo depois, durante a gravidez, papai também perdeu o emprego. Somente eu estava trabalhando. Aos olhos do mundo, era um péssimo momento para ter mais um filho. E agora? Na lógica do mundo, Miguel não deveria nascer neste momento.

Foi uma bênção! Experimentamos o amor e o cuidado de Deus como nunca, através dos irmãos, através dos milagres diários da Providência. A presença de meu esposo em casa neste tempo foi determinante para a educação da Maria Sophia, para sua percepção da chegada do irmão, e para mim.

As bênçãos que colhemos neste tempo frutificam até hoje. Aprendi a dar mais valor à sua presença como pai. Ele aprendeu a dar mais valor ao trabalho doméstico. Quem ganhou com isso? Nossos filhos. Miguel nasceu num momento financeiro complicado, mas num momento familiar privilegiado! Não poderia ter momento melhor.

Aprendemos que não devemos querer simplesmente que nosso filho seja “alguém”, neste conceito que nossa sociedade impõe. Nosso filhos já são “alguém”, e eles sabem disso. Já são objeto do amor e do cuidado do Pai, que os confiou a nós para que os ajudemos a crescer.

Nossos filhos já estão recebendo algo como herança – o próprio Senhor, quem será determinante em suas vidas e escolhas futuras.

O que queremos que eles sejam quando crescer? Queremos que sejam bons.

Silvia Paula (Paulinha)


CHÁCARA JEUS CURA



O plano de Deus para a família é um aprofundamento constante.



Padre Zezinho Foi um dos Pregadores do ultimo congresso da RCC no Brasil, de acordo com uma entrevista concedida por ele ao portal RCC Brasil, nos bastidores do encontro,  A RCC já se consolidou como movimento e aprendeu a se abrir a outros movimentos da Igreja. “Eu não era chamado para Hallel, por exemplo.” A RCC hoje tem muitas obras sociais, e bastante evangelização, o que exige aprofundamento permanente, catecismo e doutrina”, afirma.

Padre Zezinho ressalta, o tema abordado no encontro, ou seja, a discussão em torno da família, é fundamental e oportuno. “O plano de Deus para a família é o perdão, a humildade, aprofundamento constante, reconhecimento amoroso e uma constante descoberta um do outro”.

Fábio Luporini – MCS Congresso Nacional – RCC Brasil.

Família católica precisa se embasar na fé, diz padre Zezinho

É preciso que a família se situe nos princípios sociais, afirmou o padre Zezinho na tarde de sexta-feira, a família católica precisa se embasar na fé, na Bíblia, como também conhecer o Catecismo e a doutrina da Igreja. “Para formar filhos agradecidos e obedientes com valores cristãos, além de uma sociedade digna, é preciso haver pais comprometidos com a espiritualidade da RCC e fiéis a Deus”, afirma.

Para padre Zezinho, é preciso que os carismáticos sigam além do carisma proprio do movimento, conhecer também a sociedade em que se vive. “Dessa forma, teremos mais condições de formar um país com consciência católica e enfrentar os problemas sociais que atingem a dignidade da família, como a legalização do aborto, por exemplo”.

Enquanto aguardamos a transcrição da pregação de Pe. Zezinho neste congresso, que possamos ler sua ultima entrevista antes do congresso.

Entrevista com Pe Zezinho


” O PLANO DE DEUS “

Preparado para Encontros de Casais com Cristo E.C.C.


Síntese da entrevista com Pe Zezinho

Pe Zezinho falou sobre:

– realidade social

– Igreja – missão – juventude – CEBs

– O Pe Zezinho Cantor

Pe Zezinho iniciou falando do Pe Zezinho Cantor.

Sou um acidente que deu certo. Na verdade a única coisa que eu não penso é ser padre cantor. Sou padre que conta. Eu não sou padre porque canto, eu canto porque sou padre. É um serviço que faço porque o povo quer. Sou um cantor político, canto a realidade, atualizo minhas canções dentro do contexto atual. Tenho 42 anos de padre, canto há 42 anos e componho há 43 anos. Sempre houve interferência e sempre vai haver. O projeto da igreja é diálogo permanente, mas sempre existe quem gosta e existe grupo que gosta de impor. Comecei cantando para os jovens, em escolas, mas os pais começaram a reclamar que não falava para eles, que eu só falava em colégio e o povo de Deus não estava no colégio. Foram os bispos que pediram que quisessem que eu cantasse para a diocese.

Minhas canções são atualizadas dentro do contexto atual, são canções sócio político e religioso. Só Deus sabe a repercussão, não fico imaginando o resultado, não fico preocupado com números, números não mexe comigo, preocupo sim em comunicar, se duas pessoas já se modificarem pela minha comunicação, já valeu a pena.

Realidade social

O mundo esta individualista de mais, as pessoas tem projetos particulares de mais. Tem muito eu e muito pouco nós. O pobre não tem quem o defende. O sujeito rouba milhões e tem juizes lutando e brigando para defendê-lo. Hoje o individuo rico tem mais valor que uma comunidade. Onde há o eu de mais há Deus e família de menos.

O mundo não foi criado para mim e sim para todos. É preciso aprender que o semáforo tem três cores e que a cor vermelha é para mostrar que agora é o direito do outro.

A realidade é que o povo não acredita mais em juizes, igrejas, padres, políticos, ricos e poderosos. O povo perdeu a confiança. Mas ainda bem que existem os teimosos e com eles a possibilidade que vai mudar. O teimoso lá do bairro que acredita que essa situação vai mudar.

São Francisco de Assis dizia: “vem ser simples para ser feliz”.

Os mártires estão aí, são modelos de vida. Precisa criar modelos que cria pessoas abertas para o outro. Essa é a proposta dos documentos da igreja, só que a prática é outra.

Quando um juiz corre e briga para defender o rico e não faz nada para defender o pobre é porque tem algo errado na estrutura. Tem que acontecer uma reforma total no código penal, na lei eleitoral, nas finanças do Brasil e nos partidos. O Brasil não foi bem pensado e se foi não foi levado a sério. O famoso e o rico podem e têm tudo. O Brasil não tem urgência para defender o pobre e o doente. A vida não esta sendo respeitada, veja em que ponto chega, estamos perdendo, é só olharmos as decisões com relação ao aborto e das células-tronco embrionárias. Digo novamente, ainda bem que lá nos bairros ainda existem os teimosos que acreditam que vai mudar e não se calam.

Igreja – missão – juventude – CEBs

A igreja precisa pregar mais e louvar menos. Qualquer religioso tem que repercutir o social. Dos salmos 120 são de política, de dor, de esperança. A pregação não pode levar apenas o povo a louvar. Mais que levar o povo a louvar é preciso levar o povo a chorar com o povo que chora. Os católicos têm que fazer ouvir sua voz e defender os pobres, defender a vida.

Também há muito eu dentro da igreja, muitos projetos pessoais dentro da igreja, inclusive projetos pessoais de padres. A igreja precisa resgatar o nós, os projetos coletivos. Se a igreja quer mudar o mundo precisa primeiro corrigir os mesmos erros que vem ocorrendo dentro da igreja.

Se a igreja quer ser missionária, quer formar leigos missionários precisa cuidar dos leigos e se a igreja quer enviar leigos em missão tem que fazer com que eles sejam primeiro discípulos por isso que é tão importante à formação permanente e tomar muito cuidado, nenhum pregador pode colocar ninguém numa redoma.

A igreja precisa ser aberta, acolhedora, praticar o ecumenismo e o dialogo inter-religiosos. Eu estudei nos Estados Unidos com professores judeus e até muçulmanos, me formei em escola com dialogo religioso a oração da família hoje você vê judeus e muçulmanos cantando.

Os jovens de hoje são diferente dos jovens do meu tempo. A sociedade mudou, a igreja mudou, tudo mudou, consequentemente a juventude também mudou. Os jovens é quase sempre produto da sociedade e claro que eles querem espaço. Se educado para convivência com a comunidade, com os vizinhos serão cidadãos felizes ao contrário serão infelizes. Se o meio é podre eles vão ser manchados. Os jovens vivem numa sociedade que tudo pode, sem semáforos que indique que agora você pode, agora você não pode. Os jovens nascem dentro de outras características . Tudo mudou. Uma geração com mais abrangência, com muitas informações. Os jovens recebem tantas informações e não sabem onde colocá-las, acabam se perdendo e muitos vão para o mundo das drogas, outros na violência e outros no niquilismo, porque se você não sabe organizar as informações que recebeu você não vai ter um pensamento. Com a linguagem de hoje não estamos ensinando os jovens a organizar as informações em pasta para quando precisar saber a onde encontrar. Hoje precisamos levar as pessoas a saber onde guardar as pastas dos conteúdos da catequese. Evangelizar é levar as pessoas a saber o que fazer com as informações. Os vários organismos da igreja são pastas que levam ao conhecimento que deve ser colocado na pasta que quero trabalhar. Aprender a dialogar é aprender com as riquezas de todos. Todo católico fechado ainda não conseguiu ser católico. A mensagem que deixo aos jovens é que sejam abertos e não deixem que nenhum pregador os coloque numa redoma. A família precisa recuperar seu valor. Os pais precisam por limites nos filhos.

As CEBs nunca deixaram de existir. Elas sempre mantiveram um papel importante na igreja, continuam sendo comunidades eclesiais de base, com uma diferença, hoje elas são mais eclesiais do que antes. Os bispos em Aparecida reconheceram sua importância. As CEBs resgata a palavra nós, ela insere dentro do nós o eu. O mundo ficou individualista demais, a pessoa tem propostas particulares demais, muitos juízes que defendem o eu rico, o eu famoso, o eu poder. As CEBs leva a igreja a defender o pobre, o nós e os projetos coletivos, uma igreja mais solidária.

Segunda-feira, 14 de Julho de 2008

Postado por Lucia às 03:52

colunadoblogdalucia.blogspot.com/2008/07/entrevista-com-pe-zezinho_14.html


https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/03/sagrada-familia-jmj.jpg

” O  PLANO  DE  DEUS “

Preparado para Encontros de Casais com Cristo E.C.C.