Faz pouco tempo, eu embarcava num avião de Porto Alegre a Brasília. Na minha frente caminhava um jovem casal com um menino de cerca de cinco anos de idade. Quando entramos no avião, o menino fez um belo sinal da cruz e, de mãos postas, rezou. Só escutei o nome de Jesus. Perguntei aos pais: É vosso filho? E eles, com orgulho: “É nosso filho”. Perguntei ao menino: onde você aprendeu a rezar? O pequeno, irradiando saúde e confiança: “Em casa”.
Lembrei-me: a família é o santuário da vida. E mais: os pais são os primeiros catequistas. É bom lembrar isto na segunda semana de agosto (09-15), quando celebramos a Semana da Família. Esse ano o tema é: “Família, Igreja doméstica, caminho para o discipulado”.
Bem disse Bento XVI em Aparecida: “A família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação dos filhos”. E no discurso de inauguração da Conferência de Aparecida, o Papa alemão proclamou solenemente: “A família, patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos”.
Por que a família se chama “Igreja Doméstica”? Em Aparecida (maio de 2007), os bispos do continente explicam: Agradecemos a Cristo que nos revela que “Deus é amor” e vive em si mesmo um mistério pessoal de amor e, optando por viver em família em meio a nós, a eleva à dignidade de “Igreja Doméstica”.
Foi neste contexto que João Paulo II sugeriu que nos mistérios luminosos do terço, o segundo mistério contemplasse como Jesus se revelou a si mesmo no casamento de Caná da Galiléia. Fez ali, a pedido da Mãe, seu primeiro milagre. O apóstolo João observa: “Em Caná da Galiléia Jesus fez este primeiro sinal, manifestou sua glória e os discípulos creram nele” (Jo 2, 11-14).
É ainda Bento XVI que descreve a família no mundo atual, enquanto ora por ela: “Ficai em nossas famílias, iluminai-as em suas dúvidas, sustentai-as em suas dificuldades, consolai-as em seus sofrimentos e na fadiga de cada dia, quando ao redor delas se acumulam sombras que ameaçam sua unidade e sua natureza”.
Será que nossos planos de pastoral dão suficiente atenção à família? Segundo os bispos do continente, “dentro do território paroquial, a família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã” (DA 204).
Por isto mesmo “em toda diocese se requer uma pastoral familiar ‘intensa e vigorosa’ para proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida, e trabalhar para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados” (DA 435).
Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões. Deus proteja e abençoe nossas famílias.
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Dom Aloísio Sinésio BohnBispo de Santa Cruz do Sul/RS |
Fonte:
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http://www.cnbb.org.br/ns/modules/articles/article.php?id=863http://www.pastoraldoscoroinhas.com/palavra_de_dom_sinesio.php |
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